“Houve um tempo em que eu me deixava levar pelas ondas da vida, onde cada desafio parecia um tsunami prestes a me engolir. Eu era como um barco sem leme, à mercê das marés e das tempestades. Mas o tempo me ensinou que não preciso ser refém do que não posso controlar, que a serenidade pode ser meu porto seguro em meio ao furor.
Demorei a perceber que a fragilidade não é sinônimo de fraqueza; é uma parte da minha força. Aprendi, com cada cicatriz que carrego, a filtrar o que entra na minha vida. O barulho e a confusão podem ser tentadores, mas agora sei que há beleza na simplicidade e no silêncio.
Hoje, sou mais seletiva com as batalhas que escolho lutar. Não se trata de desconsiderar os outros, mas de valorizar meu espaço e energia. Cada escolha é um ato de amor-próprio; cada recusa, uma afirmação da minha paz. Com essa nova consciência, percebo que resguardar meu coração é um ato de coragem e não de medo. E assim, sigo firme, sabendo que a verdadeira força está em saber quando abrir as portas e quando mantê-las trancadas.”
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