A saudade que sinto do amor da minha alma é uma presença constante, como uma melodia suave que ecoa em meu coração. É um sentimento profundo e ao mesmo tempo agridoce, que me faz lembrar de momentos compartilhados, risos trocados e olhares que diziam mais do que palavras poderiam expressar.
Cada lembrança é como uma pétala de flor, delicada e cheia de vida, que se solta do ramo e dança ao vento. Sinto falta da conexão intensa que tínhamos, daquela cumplicidade que transformava os dias comuns em algo extraordinário. É como se uma parte de mim estivesse sempre em busca de reencontrar essa essência que me completa.
A saudade traz consigo um misto de dor e gratidão. Dor por saber que a presença física não está mais ao meu lado, mas gratidão por ter vivido um amor tão verdadeiro e intenso. Esse amor me ensinou sobre vulnerabilidade, sobre entrega e sobre a beleza de se permitir sentir profundamente.
Às vezes, fecho os olhos e imagino como seria se estivéssemos juntos novamente — as conversas longas à luz da lua, os abraços apertados que aquecem a alma e o silêncio confortável que só existe entre duas pessoas que realmente se entendem. Essa saudade é um lembrete constante do quanto o amor é poderoso e transformador.
Embora a distância possa ser dolorosa, ela também me inspira a valorizar cada momento vivido e a acreditar que as conexões verdadeiras nunca desaparecem completamente. O amor da minha alma vive em mim, nas memórias que guardo com carinho e na esperança de que, de alguma forma, nossos caminhos possam se cruzar novamente.
Joyce Keila da Silva
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